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A minha mãe com a sua teimosia e persistência sempre consegue que as coisas sejam feitas à sua maneira. Apesar de nem sempre concordar com algumas das suas decisões, só posso dizer que a amo muito e que estou eternamente agradecida por tudo o que ela fez por mim e continua a fazer. Se não fez mais, foi porque não pode. As suas decisões e conselhos foram sempre para que eu tivesse o melhor na vida e para que eu tomasse as decisões mais acertadas.

Há dois anos, quando me foi detectada a “doença”, ela esteve sempre comigo, apoiou-me sempre. Enquanto eu emagrecia a olhos vistos, ela também ia emagrecendo, de preocupação e de tristeza. Lembro-me de estarmos, as duas, numa farmácia, à espera do farmacêutico que procurava os medicamentos prescritos, e desatarmos a chorar, sem dizermos nada uma à outra. Simplesmente estavamos a pensar no mesmo: – “O que raio se passa comigo/contigo?”. Cada uma temia o pior, até ao diagnóstico. Felizmente não foi o pior dos piores e eu ainda continuo aqui, para contar a história. Mas essa recordação ficou gravada na minha memória, mas só demonstra o grande amor que nos une e que nos faz ser tão amigas, cúmplices. Ela não faz a mínima ideia que estou a escrever isto, sobre ela. Um dia, mostro-lhe.

E daqui a pouco, vamos almoçar fora, eu, a minha mãe e o meu pai. O teimoso do T. não quer ir. Vai esperar pela mãe no aeroporto. Ela chega hoje de viagem. A mãe do T. é outro exemplo de amor incondicional pelos filhos. Esteve com a filha, que vive em Lisboa, durante 2 semanas a ajudá-la com o bebé que nasceu. O T. também não se pode queixar, ela ajuda-lhe sempre que pode, à sua maneira.

Uma coisa é certa, sem elas não estaríamos aqui nem seríamos as pessoas que somos hoje. Devemos tudo a elas. Beijo grande às duas****

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