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Teorias

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Crónicas de um impaciente

Ligado à informática era de esperar que tivesse um destes há muito! Mas não! Recomenda-se, ajuda-se, faz-se… sempre para os outros. Para mim é que nunca surgiu a oportunidade e vontade.  Para quem não sabe ainda, eu sou o maridinho desta menina que escreve por aqui. Adiante, aqui vai!

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Feriado a caminho

Eu adoro feriados. Não confundam as minhas dúvidas existenciais e sociais com o facto de eu idolatrar os feriados. Dão sempre jeito para passear, para fazer compras, visitar amigos, familiares, ir ao cinema ou simplesmente não fazer nada. Mas quando temos um feriado religioso, fazemos tudo menos celebrá-lo como tal (ou pelo menos uma grande parte do País). E precisando Portugal de sair da crise, não sei como é que ainda não se lembraram de nos tirar estes dias muito úteis para a nossa vida social, familiar e amorosa, etc, etc, etc. Atenção, não estou a pedir para fazerem alguma coisa. Isto são apenas questões retóricas, que não precisam de ser questionadas ou discutidas. É uma constatação, da minha parte. E eu só tenho a agradecer. A nossa produtividade diminui, o nosso saldo bancário reduz-se mas a felicidade que aí advém, não tem preço. Deixa-nos com força e motivação para poder enfrentar mais dois dias de trabalho. Digo mais, deveria ser instituído feriado nacional às quartas-feiras. Não era nada de mais, pois não?! 😀 Bom feriado a todos! Aproveitem!


(Vamos ter sol, vamos ter sol, vamos ter sol, vamos ter sol…)

O amor tem destas coisas…

Já me aconteceu por inúmeras vezes responder ao meu namorado, numa situação em que me deparo com duas alternativas: – Pode ser!. E ele pergunta: – Mas pode ser o quê?. Para mim é lógico, eu respondo “pode ser”, após uma das alternativas. Se eu gostei da primeira, ele já está a continuar a dizer a segunda alternativa e eu estou a responder-lhe, quase, quase a interrompê-lo. Quando eu estou interessada na segunda alternativa, só digo depois de ele acabar a frase. É obvio, não é? Mas para ele não é e fica irritado comigo porque eu insisto com o “pode ser”. E isso está a acontecer com muita frequência, ultimamente. De facto, não tenho nenhuma razão aparententemente lógica para fazê-lo, mas continuo. Acho que agora já faço só para irritá-lo (a brincar) mais um pouco. Mas percebi que afinal não é muito perceptível, “o pode ser”. Digam-me lá, isso é só de mim ou também vos acontece situações deste género?

Outra tendência que adquiri foi o de dizer “mas” a meio de nada, só para chamar a atenção e falar de um assunto completamente diferente que eu ainda não sei qual vai ser. Só para continuarmos a falar, para quebrar o silêncio. Também não é normal, pois não?

Teoria I

Diálogo entre empregado e cliente numa loja de uma conhecida cadeia de comercialização de sandes:

Depois de ter pedido uma sandes + água, sem estar incluído num menu, e de os ter pago, cliente pergunta a empregado se pode substituir o pedido por um menu que incluía sandes + água + salada de fruta por mais um euro, uma vez que o empregado não informou dessa opção anteriormente, falando apenas da opção de menu com batatas fritas, salada ou gelatina.
Empregado responde que não é possível, pois a gerência não permite! Cliente pensa cá com os seus botões: “Mas eu não estou a pedir outra sandes ou outra bebida, estou a pedir para acrescentarem-me um raio de uma salada de fruta a preço de menu!!” Empregado volta a fazer comentário: “Por isso é que lhe perguntei no início se queria menu. Os clientes não percebem à primeira, não sei bem por quê!” Surge-me, de imediato, uma reposta à medida, mas que guardo para mim mesma: ” Se calhar se percebesses por que é que os clientes não percebem, não estarias aqui!!”

Resumindo e concluindo, fiquei com a minha sandes e água e recusei-me a pagar mais dois euros por uma salada de fruta que poderia ter a um euro, por incompetência de certas e determinadas pessoas.

Durante o almoço surgiu-me a seguinte teoria: Mas então se eu quisesse anular o pedido? Se eu decidisse que queria o meu dinheiro de volta? Eles teriam que concordar com o meu pedido e devolver o dinheiro. E o que é que eu fazia nesse instante? Pedia o menu sandes + água + salada de fruta!!!

Nota pessoal: ignorar as informações dadas pelos empregados de certas e determinadas companhias e tentar descortinar os menus.